sábado, 7 de novembro de 2009

Escola das relações Humanas


Desenvolvida por Hugo Munsterberg (1863-1916)
Mustenberg considerou Taylor um brilhante originador da administração científica,porem sentiu a necessidade de ter uma ampla visão para provar a durabilidade de seu valor.
Três Características principais:
1- Melhor homem possível.
2- Melhor trabalho possível.
3- Melhor resultado possível
Principais Aspectos:
• Análise e adaptação do trabalhador ao trabalho
• Analise e adaptação do trabalho ao trabalhador


1960/1970/1980“As organizações poderiam ou deveriam permitir e encorajar seu pessoal a crescer e se desenvolver?”.
Criatividade, flexibilidade e prosperidade da organização fluíam naturalmente do crescimento e desenvolvimento dos empregados.

Estudos de Hawthone
Elton Mayo (1980-1949)

Protagonista da escola de relações humanas. Desenvolveu 4 estudos com relação ao comportamento e aos resultados da produtividade no trabalho.
Após pesquisas em empresas percebeu que havia intensa troca de funcionários, Mayo acreditava ser devido à fadiga do funcionário.
Estabeleceu períodos de descanso ao longo do dia.

James A. F. Stoner resume as contribuições dos estudos de Hawthorne pelos seguintes aspectos:
A produtividade não é um problema da engenharia, mas de relacionamento do grupo.
Havia uma verdadeira preocupação com pagamentos de ricos dividendos aos trabalhadores.
As habilidades administrativas das pessoas como oposição às habilidades técnicas são necessárias para o sucesso gerencial.
Bons relacionamentos interpessoais e intergrupais necessitam ser mantidos para a obtenção de ganhos de produtividade.
Como resultado do trabalho de Elton Mayo chegaram-se a conclusões que criaram uma nova filosofia de administração. Essas conclusões diziam que o desempenho das pessoas era determinado não apenas pelos métodos de trabalho, segundo a visão da administração científica, mas também pelo comportamento.
A qualidade do tratamento dispensado pela gerência aos trabalhadores influencia fortemente seu tratamento -> Bom tratamento -> Bom desempenho;
O sistema social formado pelos grupos determina o resultado do individuo que é mais leal ao grupo do que a organização. Se o grupo resolver ser leal à administração, o resultado será positivo também para a empresa. O resultado será negativo para a empresa se o grupo atender somente aos seus próprios interesses;
Os supervisores deveriam fazer o papel não de capatazes, mas de intermediários entre os grupos de trabalho e a administração superior = o mortadela do sanduíche.

Críticas à Teoria das Relações Humanas
Validade científica.
Miopia dos enfoques.
Falta de foco adequado no trabalho.
Negligência da dimensão da satisfação do trabalho.
Pesquisas das relações humanas concernentes a operários.



Superpreocupação com a felicidade.
Mal-entendido do sentido de participação.
Visão da decisão do grupo.
Geração de conflitos.
Antiindividualismo.

TEORIA NEOCLASSICA & ADMINISTRAÇÃO NEOCLASSICA


Em 1957, a Teoria Neoclássica veio redimensionar e atualizar os conceitos clássicos da administração, implantando o controle e a eficácia dos resultados.
Os Neoclássicos consideram que o desempenho dessas quatro funções básicas (Planejamento, Organização, Direção e Controle) forma o chamado processo administrativo.
Dentro da linha proposta por Fayol, os autores Neoclássicos adotam o processo administrativo como o núcleo de sua teoria eminentemente eclética e utilitarista.
Os Neoclássicos consideram que o desempenho dessas quatro funções básicas (Planejamento, Organização, Direção e Controle) forma o chamado processo administrativo.
Dentro da linha proposta por Fayol, os autores Neoclássicos adotam o processo administrativo como o núcleo de sua teoria eminentemente eclética e utilitarista.

Abordagem Matricial da Estrutura
É a combinação da departamentalização funcional e divisional da mesma estrutura organizacional.
Estrutura funcional de uma organização
Estrutura funcional versus estrutura divisional
A estrutura funcional e a estrutura matricial
Teoria dos sistemas



Características dos sistemas.
Propósito ou objetivo.
Globalismo ou totalidade.
Tipos de sistemas.
Quanto à sua constituição: concretos ou abstratos.
Quanto à sua natureza: fechados ou abertos.
Parâmetros dos sistemas.
Entrada ou insumo (input).
Saída, produto ou resultado (output).
Processamento ou processador (throughput).
Retroação ou retroalimentação (feedback).
Ambiente.

TEORIA NEOCLASSICA & ADMINISTRAÇÃO NEOCLASSICA



A TEORIA GERAL DE SISTEMAS - TGS
É o campo lógico-matemático cuja tarefa é a formulação e a derivação daqueles princípios que são aplicáveis aos sistemas em geral.
Tem três aspectos:
É a ciência do sistema – exploração científica dos todos e da totalidade.
Tecnologia do sistema – técnicas, modelos e abordagens matemáticas de engenharia de sistemas.
Filosofia do sistema- a reorientação do pensamento e da visão do mundo considerando a introdução do sistema como um paradigma científico ideal, em contraste com a visão da ciência clássica, que é analítica, mecanicista e linear-casual.

ORGANIZAÇÃO DE SISTEMAS

Sistema Técnico: é formado por recursos e componentes físicos e abstratos, e que, até certo ponto, independe de pessoas: objetivos, divisão de trabalho, tecnologia, instalações, duração das tarefas, procedimentos;
Sistema social: é formado por todas as manifestações do comportamento dos indivíduos e dos grupos: relações sociais, grupos informais, cultura, clima, atitudes e motivação.

Organização Diversificada
São grandes corporações com muitas unidades de negócios.
Organização Missionária
Organizações religiosas, empresas japonesas, Chinesa e Amway são exemplos de organizações missionárias.
Organização Política
Estas organizações não tem parte mais importante (key-part), nem mecanismos de coordenação geral e são caracterizadas pelo conflito.

A TEORIA ESTRUTURALISTA.


È a forma de estruturar a Teoria Clássica com a Teoria das relações Humanas sob influência da sociologia organizacional preocupando-se com a organização formal, por meio de organogramas e analisando os grupos sociais informais através do comportamento, por meio das relações organizacionais com o ambiente externo.

Organização e poder
Max Weber foi um dos principais estudiosos das organizações. De acordo com ele, as organizações formais modernas baseiam-se em leis, que as pessoas aceitam por acreditarem que são racionais, isto é, definidas em função do interesse das próprias pessoas e não para satisfazer aos caprichos arbitrários de um dirigente.

Tipos de poder nas organizações
Coercitivo: Coercitivo o objetivo e controlar o comportamento. Coerção e força física são os principais meios de controle.

Remunerativo: objetivo é obter resultados por meio de barganhas com os funcionários. Controla as pessoas através do dinheiro.

Normativo: objetivo é realizar missão ou tarefa em que os participantes acreditam. Controlam as pessoas através das regras ideológicas.


Organização e Poder
Tipos de organizações, para Blau e Scott.

Com base nesses quatro tipos de beneficiários, foram definidos quatro tipos básicos de organizações:
Associações de benefícios mútuos.
Organizações de interesses comerciais.
Organizações de serviços.
Organizações de Estado.

Beneficiados com existência da organização:
Próprios membros da organização - Clubes, Associações e cooperativas (benefícios mútuos)
Proprietários e dirigentes - Empresas de forma geral (interesses comerciais)
Clientes - Hospitais, agências sociais, universidades (organizações de serviços)
Sociedade em geral - Organizações do estado ou do governo (organizações de estado)

Modelos de Organização
Tipo Mecanicista: é adequado as condições ambientais relativamente estáveis. As tarefas são especializadas e precisas.
Tipo Orgânico: o tipo orgânico é adaptado a condições estáveis, a ambientes co os quais a organização não tem familiaridade.

ASPECTOS PRINCIPAIS DO ESTRUTURALISMO
A organização é concebida como um sistema social aberto e deliberadamente construído;
Os conflitos são considerados inevitáveis e até muitas vezes desejáveis, no que se refere às relações empresa-empregado;
Os incentivos mistos são recomendados para a motivação dos empregados, em lugar de recompensas materiais (dinheiro) somente, como fonte única de estimulação;
O sentido de “homem social” da dinâmica de grupo, e ao homem econômico, da administração científica, de Taylor;
São visados “resultados máximos”, à semelhança da Escola Clássica e em oposição ao comportamentalismo, que visa resultados satisfatórios.

Teoria Comportamental


A Abordagem Comportamentalista
A abordagem comportamentalista, também denominada novas Relações Humanas, teve origem como um desdobramento da /teoria das Relações Humanas e como uma tentativa de consolidar o enfoque das relações humanas nas teorias das organizações.
A herança mais importante trazida para abordagem comportamentalista veio de Kurt Lewin. Seus estudos constituíram a passagem das relações humanas para o novo movimento dedicado a administração e à psicologia industrial.
Alguns autores já tratavam, na época de Lewin, da influência do grupo na vida do indivíduo, e alguns, com um pouco de exagero da Escola das Ralações Humanas, mencionaram até que a personalidade nada mais era do que o lado subjetivo da cultura.
Lewin tentou estabelecer uma ligação entre a teoria social e a ação social. Seu livro Resolving Social Conflicts trata de sua teoria de campo e focaliza o Grupo como o campo das percepções, das ações e dos sentimentos humanos.
Para quem adota o sistema comportamental, o mais importante em uma organização é o sistema social. Os sistemas sociais são formados por pessoas e suas necessidades, sentimentos e atitudes, bem como, por seu comportamento como integrantes de grupos.

A Abordagem Comportamentalista

O sistema social tem tanta ou mais influência sobre o desempenho da organização do que o seu sistema técnico, formado pelas máquinas, métodos de trabalho, tecnologia, estrutura organizacional, normas e procedimentos. No centro do processo administrativo está o ser humano e não o sistema técnico, quando se aplica a visão comportamental: “ o ser humano é medida de tudo”.

Estudos Realizados na Dinâmica de Grupo

Os grupos foram submetidos a três tipos de liderança: autoritária, democrática e liberal (laissez-faire).
O líder autoritário: não permite nenhuma participação nas decisões e é muito diretivo.
O líder democrático: encoraja a participação e o debate. Procura ser objetivo na crítica e no elogio, e mostra-se como um integrante a mais no grupo.
O líder liberal: dá total autonomia ao grupo.

Teorias motivacional


Teorias de conteúdo: o que motiva o comportamento.
Teorias de processo: como o comportamento é motivado.
Teorias de reforço: tentam ajudar os administradores a entender como o comportamento dos indivíduos é influenciado pelas conseqüências do ambiente.

TEORIAS DE CONTEÚDO (Teoria ERC, de Alderfer):
Necessidades de existência (E): desejo de bem-estar fisiológico e material.
Necessidades de relacionamento (R): desejo de satisfação das relações interpessoais.
Necessidades de crescimento (C): desejo de crescimento continuado e desenvolvimento pessoal.

Teoria da realização (ou das necessidades atendidas), de McClelland:

Existem certas necessidades que são aprendidas e socialmente adquiridas. São classificadas em três categorias:
Necessidades de realização: desejo de alcançar algo difícil exige um padrão de sucesso, domínio de tarefas complexas e superação de outras; é uma necessidade de desafio para realização pessoal.
Necessidades de afiliação: desejo de estabelecer relacionamentos pessoais próximos, de evitar conflitos e estabelecer fortes amizades; é uma necessidade social.
Necessidades de poder: desejo de influenciar ou controlar outros, ser responsável por outros e ter autoridade sobre eles.
Teoria do reforço, de Skinner

A teoria de Skinner propõe que, por meio das conseqüências do comportamento, os funcionários serão motivados a se comportar de maneiras predeterminadas.
A liderança nas organizações
Liderança formal: exercida por pessoas escolhidas para posições de autoridade formal nas organizações.
Liderança informal: exercida por pessoas que se tornam influentes por usar habilidades especiais, que servem às necessidades de outros.
Teoria X e Y, de Mcgregor:
Teoria X: suposição de que o homem é, por natureza, preguiçoso, evita o trabalho, não tem ambição, desgosta da responsabilidade e prefere ser dirigido.
Teoria Y: suposição de que o indivíduo não é, por natureza, preguiçoso e não confiável. Essa visão propõe que as pessoas podem se autodirigir e ser criativas no trabalho, desde que adequadamente motivadas.

A liderança nas organizações
Liderança formal: exercida por pessoas escolhidas para posições de autoridade formal nas organizações.
Liderança informal: exercida por pessoas que se tornam influentes por usar habilidades especiais, que servem às necessidades de outros.

Teoria X e Y, de Mcgregor:
Teoria X: suposição de que o homem é, por natureza, preguiçoso, evita o trabalho, não tem ambição, desgosta da responsabilidade e prefere ser dirigido.
Teoria Y: suposição de que o indivíduo não é, por natureza, preguiçoso e não confiável. Essa visão propõe que as pessoas podem se autodirigir e ser criativas no trabalho, desde que adequadamente motivadas.





TEORIA DAS CONTINGÊNCIAS



Interesse pelo papel da tecnologia na estrutura das organizações.
Comprometimento com relação às variações tecnológicas como uma variável contingencial.
O modo como os administradores trabalham é uma contingência das características do ambiente organizacional.
Os estudos de Woodward – tecnologia e estrutura
Considerou a tecnologia como responsável por um papel tão ou mais importante que aquele da estrutura e dos processos na organização interna.
A hipótese básica da Teoria Tecnológica de Woodward é que as empresas que mais se aproximam da estrutura adequada para suas tecnologias deveriam ser as de maior sucesso.
Origens da Teoria das Contingências
Os sistemas de Burns e Stalker – ambiente e estrutura:
Analisaram os efeitos do ambiente externo sobre o padrão de administração e de desempenho econômico das empresas.
Diferenciaram cinco tipos ambientais, variando desde estável até menos previsível.
Definiram também dois opostos de prática e estrutura administrativa: o sistema mecanístico e o sistema orgânico.